
Afogo minhas mágoas
Segurando os joelhos contra o peito
avistando um fio de céu que surge
Entre a escuridão
Esqueço de dizer meu nome
Rio, e choro.
Todas as manhãs
Não pude te dizer:
Se aprendo a gostar de mim
Também posso gostar de ti, ou.
De escrever
Saí do inferno e
então, o velho mundo não coube mais nas minhas mãos,
e as nuvens não eram mais sinais de chuva
E agora procuro
O paraíso, que se esconde.
No oásis que são tuas palavras
No porto
Onde teus olhos me guiam,
Pela noite
No beijo
Que pode ser infinito
Ou, breve,
Pleno,
fugidio
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