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Mostrando postagens de junho 29, 2007

Oráculo

Salvador Dali Dedos passeiam pelo mapa que segue como um oráculo no meu colo Sinais de tédio avançam em versos rascunhados em seu diário. . Percorrer teu corpo febrilmente Engulo-a como pêra Vontade, voragem. Sinais de violência que ecoam pelos gritos abafados no lençol Sou a hiena que suga a carne putrefata Fantoche vil Cadáver sem dono Largado no asfalto: Sussurro palavrões em seu ouvido Desconhece as gírias do subterrâneo, E da sacanagem; Deixo lastros de saliva E néctar como uma trilha, Para a próxima viagem Sodoma & Gomorra: revisitadas. Cuspo no teu o colo avermelhado, Pelo calor...