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Mostrando postagens de janeiro 3, 2008
Kandinski,V. A nossa língua Eu me sinto tão transparente Quando você vem de repente E me veste de azul O céu fica mais claro de um brilho tão raro será um cometa, um foguete, ou um simples sim Nós dois nessa vida De coração aberto na alquimia do prazer Eu, Você eu enfim com você e, a língua dos guayapis Não havia outro jeito Mas, com devotado respeito me apaixonei por você Agora cê faz favor de desligar todas as luzes guardar a decência entre os narcisos e, gritar na escuridão se eu me perco em nós não tenho medo de me perder em mim em noite escura sem luar no dia de Iemanjá. (bis)Eu me sinto tão transparente Quando você vem de repente E me despe de azul ELEGIA Sinto o balanço das ondas O tremor da terra e, a fúria que, engole tudo em mim Vem, que eu devoro E te,mastigo enquanto sinto a dor da solidão Rabisco símbolos Desenho as metáforas que passeiam pela sala enquanto, escrevo essa canção Dedilhando as notas E, as cifras das batidas

CONFINS

estendo-me nos telhados provando o sangue amargo mordiscando, lábios, lóbulos. escondendo o órfão, que repousa na tu´alma. no céu ainda vejo os quadros pintados de sonhos nuvens se misturam a tua nudez, -tua figura mórbida, me encanta. quando um sorriso surge na tua face de pele rugosa. tuas pernas dançam acariciando a musselina, que envolve meu corpo. o teu olhar vagueia por alguns segundos então, fixa o som das palavras soltas, separadas por pontos.e {vírgulas}. urdi histórias sem passado, ou futuro. no presente: lençóis bailam a nossas volta. o sol chega, com as manhãs no futuro: há a vicissitude da lua o revés das estações {a melódica passagem dos dias}.