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CONFINS


estendo-me nos telhados
provando o sangue amargo
mordiscando, lábios, lóbulos.
escondendo o órfão,

que repousa na tu´alma.

no céu ainda vejo os quadros pintados de sonhos
nuvens se misturam a tua nudez,
-tua figura mórbida, me encanta.

quando um sorriso surge na tua face de pele rugosa.
tuas pernas dançam acariciando a musselina,
que envolve meu corpo.
o teu olhar vagueia por alguns segundos
então, fixa o som das palavras soltas, separadas por pontos.e
{vírgulas}.

urdi histórias
sem passado, ou futuro.
no presente:
lençóis bailam a nossas volta.
o sol chega, com as manhãs

no futuro:
há a vicissitude da lua
o revés das estações
{a melódica passagem dos dias}.

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