E eu que sempre quis encontrar o amor verdadeiro, pois, nunca pensei que em toda parte ele estaria.Nas águas dos mares, nos oceanos que se estendem pelo mundo, no pico mais alto, nos lugares mais distantes. Nas profundezas do aprofundar-se, na existencial essência do existir, para amar e, então, existir.No simples desejo do existir de cada pessoa, e em cada olhar.Na maneira de cada um sorrir, ou falar.No singelo ouvir, sem ver e não se aproximar.Na incessante busca do descobrir-se, e então concluir: que se pode amar a todos e se entregar, sem se entregar, ou, somente se deixar levar. Além de mim: o ego, o outro e todos os seres, que além de alma, vísceras também têm num coração um espaço infinito e apto ao exercício de que amar se aprende amando.Valente, medroso, imperioso este pode ser um amor, que se sente, e ora, se procura; se pressente, pois com a idéia deste amar, já se pode estar amando.Por amor há um corresponder infinito, mesmo que tímido na idéia do amar.Ora, ausente na entrega, e nessa procura cega: um amor que se ame, e te ame. Ou, só queira amar.Para sempre, sempre simplesmente amar por amar.É este eterno querer amar é que nos faz encontrar o amor.O amar da entrega lenta, sem querer, por querer, sem desmentir, e omitir o querer.A cada dia se ama um pouco mais, para também se amar sem esperar na eternidade:a aliança da união, a lua de mel em Pasárgada, o vestido de cambraia pêssego,os violinos nas canções dos Beatles, um beijo fugaz nos romances de Jane Austin.o entardecer violeta de Amarcord de Fellini, o olhar arregalado de Audrey Hepburn em Bonequinha de luxo, que segue lânguido na película de William Wyler - A princesa e o plebeu. O existir somente, num olhar de instante.Num se entregar sem saber, que naquele único e, profundo instante olhar existiu um amor. (A.Rizzi)
Angélica Rizzi homenageia Elis Regina Sarau no CCCEV tem como tema vida e obra da maior cantora do Brasil Nesta quarta-feira 05 de dezembro, às 19h30min, Angélica Rizzi, acompanhada do violonista Davi Moreira vai prestar uma homenagem àquela que foi (e continua sendo) a maior voz feminina da música brasileira em todos os tempos, a gaúcha Elis Regina Carvalho Costa (1945-1982). Além de relembrar algumas passagens da vida da cantora que estão na biografia “Furacão Elis” da jornalista Regina Echeverria e irá revisitar alguns temas imortalizados pela Pimentinha como “Travessia” e “Fascinação”. Angélica Rizzi, acompanhada pelo violonista Davi Moreira, vai cantar também canções de seus dois CDs "Águas de Chuva" e “Angélica Rizzi à Italiana". Sobre Angélica Rizzi Inspirada por clássicos como Dostoievski, Balzac, Stendhal e Rilke, apresentou sua poesia lírica em versos (coleção Arco-íris Poético, 2002, Imprensa Livre) intitulados “Parando para Pensa
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