A escritora e cantora gaúcha Angélica Rizzi lança seu primeiro livro de contos intitulado “Clube dos Solitários”, pela Giz Editorial.
A obra tem capa do design gráfico Auracebio Pereira.
Nos contos, a autora relata a solidão e a busca da liberdade de personagens, em sua maioria do sexo masculino, que não fazem parte do padrão do homem personificado pela sociedade atual.
A autora no Sarau itinerante intitulado Poetas iluminados apresenta algumas canções e poemas que fizeram parte do universo beat em homenagem ao escritor que serviu de inspiração ao livro, Jack Kerouac.
Sinopse:
Alan e seus amigos, seguidos de suas fantasias, todas inventadas por um escritor frustrado, todos sem exceção, talvez pelas características peculiares de cada um, fazem parte de um clube: o Clube dos Solitários que, além de abrigar a solidão com grandes doses de romantismo regado a uísque e clássicos da literatura, também admitem, por muitas vezes, que nunca conseguiram finalizar algum livro de Dostoievski e confessam que são canalhas, péssimos maridos, pais ausentes. “E para simplificar as coisas e diminuir o sofrimento, muitos saíram de casa assim como quem vai comprar cigarro na esquina e com um sorriso nos lábios depois de acariciar a cabecinha de um dos filhos em sinal de adeus. Só param quando a música também pára. Ainda escutam The Beach Boys, como na adolescência. E algum deles ainda dorme em um sofá velho, listrado, coberto por uma manta colorida que uma das ex-esposas, não quis mais.
Sobre Jack Kerouac:
Jean Louis Lebris de Kerouac, carinhosamente chamado de pequeno Jean, nasceu em Massachusetts em 12 de março de 1922.Era tímido e introspectivo, mas comsensibilidade para escrever muito além do que seus olhos avistavam nas estradas da América. Estreou na literatura, em 1950, com a novela escrita de forma convencional The Town and the City.
Suas inovações, entretanto, apareceram com o "romance em movimento" On the Road. A obra, conhecida no Brasil como Pé na Estrada,só ganhou notoriedade dez anos depois, quando um jornalista freelancer do The New York Times a resenhou.
O estilo Keroauc exalta o descontentamento de sua geração, o romantismo, anatureza, o uso de drogas. Jack acreditava em uma vida livre dos condicionamentos sociais da classe média. Para ele, beat significava beatitude. "Sou um estranho solitário", dizia ele. "Católico, louco e místico.Não conheço nenhum hippie".
Morreu em outubro de 1969, depois de anos sentado no sofá vendo programas de auditório na televisão da casa de sua mãe, com quem morou por toda a vida. Para os fãs e simpatizantes, deixou mais de 20 livros em seus movimentados 47 anos de vida.
nota:Agradeço a simpatia da produção do programa TPM da TV da Ulbra que gentilmente enviaram a foto que tirada no dia em que estive conversando sobre o lançamento do meu livro.E ao pessoal da Palavraria: Carla, Carlos e Heron pela simpatia e amizade.
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